25 de setembro de 2013

O campo de futebol. – parte II


Goradas as perspectivas de fazer o campo lá nos altos dos baldios, viraram-se os homens do novo clube para as possibilidades de fazer um campo. Junto à centralidade da freguesia era impensável arranjar terreno, e por isso decidiram-se pelos terrenos particulares que ficavam no alto da terra, junto à capelinha que lá existe.
Contactados os proprietários, conseguiram de 2 deles a oferta do terreno.
A um deles, Albino da Fonte, e como contrapartida da oferta, tiveram de cortar a madeira, e pôr-lha à porta de casa. O outro ofertante, senhor Pereira, dador de menor espaço de terreno, ficaram só os agradecimentos.
Mas mesmo assim, esta generosidade não chegava para instalar o desejado campo de jogos. O restante terreno foi comprado por sessenta contos, a Pedro Meneses, e com o dinheiro saído de ofertas, quermesses, e até do “café” do clube, entretanto instalado.
O chão estava assim “criado”. Faltava agora a sua adaptação, que saiu da intervenção de uma firma de construção civil, Francisco P. Marinho & Irmãos, cujos donos tinham laços de família na freguesia.
É assim que no dia de Todos Os Santos de 1984, o campo de futebol tinha o seu baptismo. As balizas foram oferta da Câmara!

Por muitos anos foi palco de muitas histórias, e peripécias.

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