Goradas as
perspectivas de fazer o campo lá nos altos dos baldios, viraram-se os homens do
novo clube para as possibilidades de fazer um campo. Junto à centralidade da
freguesia era impensável arranjar terreno, e por isso decidiram-se pelos
terrenos particulares que ficavam no alto da terra, junto à capelinha que lá
existe.
Contactados os
proprietários, conseguiram de 2 deles a oferta do terreno.
A um deles,
Albino da Fonte, e como contrapartida da oferta, tiveram de cortar a madeira,
e pôr-lha à porta de casa. O outro ofertante, senhor Pereira, dador de menor
espaço de terreno, ficaram só os agradecimentos.
Mas mesmo
assim, esta generosidade não chegava para instalar o desejado campo de jogos. O
restante terreno foi comprado por sessenta contos, a Pedro Meneses, e com o
dinheiro saído de ofertas, quermesses, e até do “café” do clube, entretanto
instalado.
O chão estava
assim “criado”. Faltava agora a sua adaptação, que saiu da intervenção de uma
firma de construção civil, Francisco P. Marinho & Irmãos, cujos donos
tinham laços de família na freguesia.
É assim que no
dia de Todos Os Santos de 1984, o campo de futebol tinha o seu baptismo. As
balizas foram oferta da Câmara!
Por muitos
anos foi palco de muitas histórias, e peripécias.
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