25 de setembro de 2013

O campo de futebol. – parte II


Goradas as perspectivas de fazer o campo lá nos altos dos baldios, viraram-se os homens do novo clube para as possibilidades de fazer um campo. Junto à centralidade da freguesia era impensável arranjar terreno, e por isso decidiram-se pelos terrenos particulares que ficavam no alto da terra, junto à capelinha que lá existe.
Contactados os proprietários, conseguiram de 2 deles a oferta do terreno.
A um deles, Albino da Fonte, e como contrapartida da oferta, tiveram de cortar a madeira, e pôr-lha à porta de casa. O outro ofertante, senhor Pereira, dador de menor espaço de terreno, ficaram só os agradecimentos.
Mas mesmo assim, esta generosidade não chegava para instalar o desejado campo de jogos. O restante terreno foi comprado por sessenta contos, a Pedro Meneses, e com o dinheiro saído de ofertas, quermesses, e até do “café” do clube, entretanto instalado.
O chão estava assim “criado”. Faltava agora a sua adaptação, que saiu da intervenção de uma firma de construção civil, Francisco P. Marinho & Irmãos, cujos donos tinham laços de família na freguesia.
É assim que no dia de Todos Os Santos de 1984, o campo de futebol tinha o seu baptismo. As balizas foram oferta da Câmara!

Por muitos anos foi palco de muitas histórias, e peripécias.

18 de setembro de 2013

O campo de futebol. – parte I


Para quem joga futebol, o campo de jogo é essencial. Por isso que os obreiros do Moimenta se tenham abalançado logo à construção de um. Entretanto, para afinar as estratégias, e conferir as devidas “cargas físicas”, foi o adro da igreja que serviu de base!

Claro que a exiguidade do “terreno” só dava para jogos de 5 contra 5, e por isso os fundadores estenderam os olhos para os “maninhos”. Se melhor o pensaram, mais depressa o fizeram. Com máquinas, trataram de adequar o muito espaço existente nestes, às suas perspectivas desportivas. Mas não contaram com a reacção dos outros “donos” daqueles baldios. E foi assim que o “estádio” ficou só em projecto, pois os de Piães apresentaram-se ali de varapaus, sacholas e outras armas, e não tinham intenções de “ajudar” à construção do campo!

11 de setembro de 2013

o Moimenta no grupo dos vip's

o ano de 1987 recebe um novo filiado na AF de Viseu. Era o Grupo Desportivo e Recreativo de Moimenta do Douro que se apresentava. Agora de amarelo e verde, numa oferta de equipamentos que teve o Brasil por origem. Oferta de um conterrâneo ali radicado, e que juntou a publicidade da sua empresa aos equipamentos ofertados, e que tinham por base as cores do Brasil.
Colchões FARMATON era a mensagem que constava nas camisolas. Mas não é a AF não aceita a publicidade? Feitios...

Vá então de os dirigentes  do clube se aprestarem a salvar a oferta, que o dinheiro não abundava. Munidos de x-act's, com todo o jeito de que eram dotados, toca de cortar as linhas que coziam a mensagem às camisolas, tarefa de que se incumbiram a preceito, e que fez do verde-e-amarelo as cores de sempre. Tão enraízadas elas ficaram, que até saltaram para a terra: Mas disto falaremos depois.

4 de setembro de 2013

Moimenta cria uma imagem.


Com o futebol a chamar em todo o lado, também aqui esse chamamento foi escutado. Cortadas as amarras que condicionavam o Associativismo, surgem por todo o lado novas colectividades que queriam jogar. O futebol, está claro, que é barato, popular, e atractivo.
O Inatel apresenta-se como o ideal para dar largas a essas vontades, e é assim que muitas equipas começam por aí. Mas em Moimenta não. Optou-se por jogos particulares, muitos, que até os levaram às profundezas do Marão, do outro lado do rio, para jogar com o velhinho Águias do Marão. Mas muitos outros jogos se fizeram, e a seu tempo deles se dará conta, com nomes, golos e tudo!
Por agora, damos conta de que o Moimenta de princípio se apresentava de vermelho. Vermelho e branco, nas riscas das camisolas, assim a modos da bandeira dos Estados Unidos, mas aqui as estrelas estavam dentro.
Nascia assim a farda futebolística do Moimenta, com o material a ser comprado na Casa Magriço, do magriço guarda-redes da selecção de 66, o Américo Lopes.
Foi a introdução do futebol na freguesia, que 2 anos depois chegava aos palcos oficiais.
Já daremos conta deste outro capítulo.